Lembrando o maestro Waldemar Henrique, nascido em 15 de fevereiro de 1905:
Certa vez de montaria
Eu descia um "paraná"
O caboclo que remava
Não parava de falar, ah, ah
Que caboclo falador!
Me contou do "lobishomi"
Da mãe-d'água, do tajá
Disse do juratahy
Que se ri proluar, ah, ah
Que caboclo falador!
Que mangava de visagem
Que matou surucurú
E jurou com pavulagem
Que pegou uirapuru, ah, ah
Que caboclo tentadô
Caboclinho, meu amor
Arranja um pra mim
Ando roxo pra pegar
Unzinho assim...
O diabo foi-se embora
Não quis me dar
Vou juntar meu dinheirinho
Pra poder comprar
Mas no dia que eu comprar
O caboclo vai sofrer
Eu vou desassossegar
O seu bem querer, ah, ah
Ora deixa ele pra lá...
Fonte: waldemar-henrique.musicas.mus.br
Olá Léa que bela poesia para explorar a oralidade, adorei. Em relação ao questionamento que me fez já coloquei a resposta no blog.
ResponderExcluirKisses and hugs!!!
Amooo !!!
ResponderExcluirElis,
ResponderExcluirLi sua resposta em *** Mil e uma ideias ***
Obrigada pela visita.
Sandy,
ResponderExcluirHá quanto tempo! Boas férias pra você.
Agradeço a visita.