Atividade valendo dois pontos e meio (2,50) para a 1a. Avaliação:
- Os textos discutidos em sala-de-aula devem ser consultados.
Realize! Estudar vale a pena.
- Cinco questões discursivas sobre A questão do Gênero com base na entrevista publicada na Revista Educação.
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professora,sou a Jhulya Rafaela estou aguardando o trabalho
ResponderExcluirJhulya,
ExcluirPesquise e faça um resumo sobre
A Interventoria de Magalhães de Barata no Pará
no período de 1930 a 1935.
Aguardo envio até domingo, dia 04/05/14.
JHULYA RAFAELA
ExcluirJoaquim de Magalhães Cardoso Barata foi um dos maiores líderes políticos do Pará no século XX. Isto pode ser compreendido pelo seugoverno nitidamente populista, que desenvolveu desde sua primeira interventoria, de novembro de 1930 a abril de 1934. O seu governo foi bem peculiar, pois até então todos os governantes do Pará eram claramente elitistas, encontravam seu apoio no topo da pirâmide social paraense e não misturavam suas políticas com o povo.
Vindo de uma revolução, Magalhães Barata, já bastante conhecido por sua participação nos movimentos tenentistas dos anos de 1920, revolucionou na chefia do Executivo estadual. De fato, o fez sem motivações demagógicas, pois, era previsto, tão cedo não haveriam eleições, vivendo o país em uma atmosfera de exceção. Sem se preocupar em agredir e prejudicar a elite, Barata assumiu a Interventoria disposto a renovar os costumes políticos e os modelos administrativos até então em voga. Em primeiro lugar, tomou uma decisão radical: abriu os portões do Palácio do Governo para o povo; e os humildes moradores dos subúrbios de Belém pela primeira vez tiveram a oportunidade de subir as escadarias do Palácio, para as famosas e pioneiras “audiências públicas”. Nelas, Barata exercia múltiplos papeis: era governador, prefeito, juiz, promotor, advogado, etc. Pacientemente ouvia as queixas ou pedidos e buscava resolvê-los.
Se Barata conseguia, com sua política populista a admiração do povo dos subúrbios, conseguiu de igual modo a idolatria do caboclo do interior. Devido à política elitista da República Velha, da “ditadura dos gabinetes”, um governador raramente ia ao interior do Estado. Foi Magalhães Barata quem instituiu, pela primeira vez, o chamado governo itinerante: percorreu, com sua equipe de trabalho, todo o Pará. Não houve uma cidade, uma vila que não tivesse recebido a visita do interventor levando médicos, dentistas, enfermeiros e grande carga de medicamentos.
Contudo, muitos fatores colaboraram para que a chamada elite se transformasse em ferrenha inimiga de Barata e, em decorrência disto, Belém se transformara no reduto desse antagonismo. Paulo Maranhão, o maior panfletário da imprensa paraense, centralizou a campanha adversária a Magalhães Barata, logo que a imprensa recuperou a sua liberdade de opinião. A elite conseguiu empolgar grande parte da população de Belém com sua campanha antibaratista:
Uma oposição frutífera, que ganhou maior número de adeptos nos grandes centros urbanos, nas capitais, onde existia imprensa, escolas, grau superior de politização. Muitas camadas da sociedade paraense não receberam bem a Revolução de 1930. Na realidade, a Revolução no Pará fora feita por poucos militares e um número limitado de civis. O rigor do fisco contra os grandes comerciantes, provocou muitos conflitos com as classes conservadoras. A violência que, em muitos momentos, dominou o ambiente; bem compreensível quando se vive em um regime de exceção. O desejo de redemocratização, de reconstitucionalização que havia em toda a nação.
Obrigada pela visita. Também visitei Peregrino E servo, tornando-me seguidora.
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