domingo, dezembro 27, 2015

A Sociologia por trás do "jeitinho brasileiro"

Quase que como uma marca, o "jeitinho brasileiro" faz parte da identidade nacional. O senso comum diz que o brasileiro é acostumado a ter uma saída e um modo fácil de resolver qualquer coisa em benefício próprio, mesmo que, para isso, seja necessário algum pequeno ato de corrupção.

http://noticias.ne10.uol.com.br/10horas/noticia/2015/12/09/a-sociologia-por-tras-do-jeitinho-brasileiro-585320.php

sexta-feira, dezembro 18, 2015

Dia da Consciência Negra / E E Vilhena Alves

No dia 20 de novembro aconteceu a culminância da Semana da Consciência Negra na Escola Estadual Vilhena Alves. No entanto, há a conscientização de que deve ser "Uma Atitude Diária".

Assim registramos, assista o vídeo:

http://hardnets.com/ConscienciaNegra/

sábado, agosto 01, 2015

Glossário de Termos e Expressões Anti-Racistas (4)

Completando...

PRECONCEITO: O preconceito é, primeiramente, uma opinião que se emite antecipadamente, a partir de informações acerca de pessoas, grupos e sociedades, em geral infundadas ou baseadas em estereótipos, que se transformam em julgamento prévio, negativo. “Os preconceitos são opiniões levianas e arbitrárias, mas que não surgem do nada. Nem, ao contrário do que se possa pensar, são opiniões individuais. Em geral, nascem da repetição irrefletida de prejulgamentos que já ouvimos antes mais de uma vez. Finalmente, à força de tanta repetição, terminamos por aceitá-los como verdadeiros. E os repetimos sem sequer nos preocuparmos em verificar quão certos são".     (INSTITUTO INTERAMERICANO DE DIREITOS HUMANOS, 1995, p. 17). 

RAÇA: A noção de raça se configurou no pensamento ocidental a partir das obras de filósofos e cientistas dos séculos XVIII e XIX, que, em geral, caracterizavam os povos apoiando-se nas diferenças aparentes e os hierarquizavam a seu modo, tratando, sobretudo, as raças brancas como superiores às raças amarelas e mais ainda às negras, dentre outras. As ciências naturais contemporâneas apontam para a inexistência de raças biológicas, preferindo falar em uma única espécie humana. No entanto, as ciências sociais, reconhecendo as desigualdades que se estabeleceram e se reproduzem com base no fenótipo das pessoas, especialmente em países que escravizaram africanos(as), concordam com a manutenção do termo raça como uma construção social que abrange essas diferenças e os significados a elas atribuídos, que estão na base do racismo. A noção de “raça” para o Movimento Negro não está pautada na biologia. O que se denomina raça codifica um olhar político para a história do negro no mundo. 

RACISMO: Remete a um conjunto de teorias, crenças e práticas que estabelece uma hierarquia entre as raças, consideradas como fenômenos biológicos (MUNANGA, 2004). Doutrina ou sistema político fundado sobre o direito de uma raça (considerada pura ou superior) de dominar outras; preconceito extremado contra indivíduos pertencentes a uma raça ou etnia diferente, geralmente considerada inferior; atitude de hostilidade em relação à determinada categoria de pessoas.

SEGREGAÇÃO RACIAL: Separação forçada e explícita, com base na lei ou no comportamento social de grupos étnicos e raciais considerados como minoritários ou inferiores. Como nos indica Hélio Santos: “A segregação institucional, tipo apartheid, felizmente, nos dias atuais está em desuso. Há setores da sociedade brasileira tão fechados para algumas pessoas que poderíamos dizer que há uma segregação, não oficial, mas que funciona". (2001, p.83)

SEXISMO: É a discriminação ou tratamento desigual a um determinado gênero, ou ainda a determinada identidade sexual. Existem dois significados distintos sobre os quais se assenta o sexismo: um sexo é superior ao outro; mulher e homem são profundamente diferentes (mesmo além de diferenças biológicas) e desiguais. A mobilização contra o sexismo deve se refletir em aspectos sociais como o direito e a linguagem. Em relação ao preconceito contra mulheres, diferencia-se do machismo por ser mais consciente e pretensamente racionalizado, ao passo que o machismo é muitas vezes um comportamento de imitação social. Nesse caso, o sexismo muitas vezes está ligado à misoginia (aversão ou ódio às mulheres).

XENOFOBIA: Aversão, medo injustificado a pessoa e coisas estrangeiras; ódio ao estrangeiro. O termo xenofobia também é considerado a condição psicológica para descrever pessoas que temem ou abominam grupos tidos como estrangeiros. Historicamente, o Brasil viu com reservas a presença de alguns imigrantes internacionais. No final do período colonial não se admitia a presença de imigrantes africanos e asiáticos. Na época do nacionalismo do Estado Novo praticou-se o racismo e a xenofobia aberta ante a diversas nacionalidades, com a justificativa de que certas nacionalidades poderiam ser mais mais bem “assimiladas” pela sociedade brasileira e outras não, por meio de uma legislação excludente, revestindo-se também de roupagem tipicamente autoritária das circulares e ordens secretas e acompanhada de um clima xenófobo (MILESI, BONASSI & SHIMANO, 2000, p. 57).

Fonte: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/orientacoes_etnicoraciais.pdf

A PM não é racista, mas reflete valores da sociedade, diz coronel da reserva

sábado, julho 25, 2015

Glossário de Termos e Expressões Anti-Racistas (3)

ETNOCENTRISMO: Tendência dos grupos ou sociedades de privilegiar a si mesmo e à suas concepções como superiores, num contexto de interações com coletividades de mesmo tipo: “como o nome indica, é uma idéia que coloca determinado grupo étnico como pólo básico – ele é o centro. Os demais, por serem diferentes, não têm relevância. Há nesse caso um confronto com a modernidade que não prescinde da ideia de diversidade", afirma Hélio Santos (2001, p.83).

IDENTIDADE: A noção de identidade é abordada por diversas áreas do conhecimento. Portanto, podemos tratar de vários tipos de identidade. No tocante à identidade racial ou étnica, o importante é perceber os seus processos de construção, que podem ser lentos ou rápidos e tendem a ser duradouros. É necessário estar atento aos elementos negativos, como os estereótipos e as situações de discriminação. Além disso, é necessário ater-se à vontade de reconhecimento das identidades étnicas, raciais e de gênero dos indivíduos e dos grupos.Também é preciso compreender que, no mundo contemporâneo, os indivíduos constroem e portam várias identidades (sociais, étnicas e raciais, de faixa etária, gênero e orientação sexual e outros).

MULTICULTURALISMO: Coexistência de várias culturas no mesmo espaço, no mesmo país, na mesma cidade, na mesma escola. Para Gonçalves e Silva; “embora o multiculturalismo tenha se transformado, com apoio da mídia e das redes informais, em um fenômeno globalizado, ele teve início em países nos quais a diversidade cultural é vista como um problema para a construção da unidade nacional. (...) Em suma, o multiculturalismo, desde sua origem, aparece como princípio ético que tem orientado a ação de grupos culturalmente dominados, aos quais foi negado o direito de preservar suas características culturais” (2001, p. 19-20). Ainda que da perspectiva do multiculturalismo seja apresentada uma visão relativista dos valores, Capelo pondera que “o multiculturalismo não pode abrir mão da igualdade de direito e das necessidades compensatórias, caso contrário terá contribuído para excluir, para separar, para fragmentar, permitindo que a dominação sobre a minoria seja ainda mais eficiente" (2003, pág. 129).

PLURALISMO: Esse termo se refere às relações sociais em que grupos distintos em vários aspectos compartilham outros tantos aspectos de uma cultura e um conjunto de instituições comuns. Cada grupo preserva as suas próprias origens étnicas ao perpetuar culturas específicas (ou "subculturas") na forma de igrejas, negócios, clubes e mídia. Existem dois tipos básicos de pluralismo: o cultural e o estrutural. O pluralismo cultural ocorre quando os grupos têm reconhecidos e respeitados sua própria religião, suas visões de mundo, seus costumes, suas atitudes e seus estilos de vida em geral, e compartilham outros com grupos diferentes. O pluralismo estrutural ocorre quando os grupos têm as suas próprias estruturas e instituições sociais enquanto compartilham outras. O pluralismo, como ferramenta analítica, pretende explicar como grupos diferentes , com diferentes "bagagens culturais", e talvez interesses distintos, podem viver juntos sem que a sua diversidade se torne motivo de conflito.


terça-feira, julho 21, 2015

LISTA DE REPESCAGEM DO PS/2015 - UFPA

CONVOCAÇÃO, EM 4ª CHAMADA, DOS CANDIDATOS APROVADOS E NÃO CLASSIFICADOS NO PS 2015 - PARA ENTREGA DE DOCUMENTOS NECESSÁRIOS À HABILITAÇÃO AO VÍNCULO INSTITUCIONAL

http://ciac.ufpa.br/phocadownload/EDITAL_051-2015-HAB-4CHAM-PS-2015.pdf

quinta-feira, julho 16, 2015

Glossário de Termos e Expressões Anti-Racistas (2)

DISCRIMINAÇÃO RACIAL: Ação, atitude, ou manifestação contra uma pessoa ou grupo de pessoas em razão de sua raça ou “cor”. A discriminação acontece quando o racista externaliza seu racismo ou preconceito e age de alguma forma que prejudica uma pessoa ou grupo (MULLER, 2005). De acordo com a Convenção da ONU de 1966, discriminação racial "significa qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferências baseadas em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica, que tenha como objeto ou efeito anular ou restringir o reconhecimento, o gozo ou exercícios, em condições de igualdade, dos direitos humanos e liberdades fundamentais do domínio político, social ou cultural, ou em qualquer outro domínio da vida pública” (ONU apud SANT’ANA, 2004).

DIVERSIDADE: As educadoras Gomes & Silva nos indicam que “o trato da diversidade não pode ficar a critério da boa vontade ou da implantação de cada um. Ele deve ser uma competência político-pedagógica a ser adquirida pelos profissionais da educação nos seus processos formadores, influenciando  de maneira positiva a relação desses sujeitos com os outros, tanto na escola quanto na vida cotidiana” (2002, p.29-30). Nas palavras de Sodré, “A diversidade étnico-cultural nos mostra que os sujeitos sociais, sendo históricos, são também, culturais. Essa constatação indica que é necessário repensar a nossa escola e os processos de formação docente, rompendo com as práticas seletivas, fragmentadas, corporativistas, sexistas e racistas ainda existentes” (2001). Nesse sentido, afirma Nilma Lino Gomes: "Assumir a diversidade cultural significa muito mais do que um elogio às diferenças. Representa não somente fazer uma reflexão mais densa sobre as particularidades dos grupos sociais, mas, também, implementar políticas públicas, alterar relações de poder, redefinir escolhas, tomar novos rumos e questionar a nossa visão de democracia” (2003).

ESTEREÓTIPO: Opinião preconcebida, difundida entre os elementos de uma coletividade; conceito muito próximo de preconceito. Sant'Ana define  estereótipo como: “uma tendência à padronização, com a eliminação das qualidades individuais e das diferenças, com a ausência total do espírito crítico nas opiniões sustentadas” (2004, p.57).

ETNIA/GRUPO ÉTNICO: Para as ciências sociais, em especial a Antropologia, a noção de etnia emerge após a Segunda Guerra Mundial, em contraposição à noção biológica de raça que as ciências da natureza consideravam inadequada para tratar das diferenças entre grupos humanos. Etnia ou grupo étnico é um grupo social cujos membros consideram ter uma origem e uma cultura comuns, e, portanto, uma identidade marcada por traços distintivos. Uma etnia ou um grupo étnico se autodefine e é reconhecida por etnias ou grupos distintos da sociedade envolvente. O mesmo acontece com os indivíduos: pertence a uma etnia ou um grupo étnico quem dele se considera integrante e quem é reconhecido como a ele pertencente pelo grupo e pela sociedade.

Fonte: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/orientacoes_etnicoraciais.pdf

quinta-feira, julho 02, 2015

Glossário de Termos e Expressões Anti-Racistas (1)

Na prática educacional e, em especial, no cotidiano escolar a linguagem que utilizamos está marcada por expressões que, às vezes, inconscientemente, contribuem para reforçar situações de preconceito, discriminação e racismo. Por outro lado, vários termos e expressões vêm sendo utilizados como parte das idéias e das ações anti-racistas. Alguns termos ainda não são de circulação ampla. Portanto, apresentamos esse glossário composto por muitas palavras e expressões citadas ao longo deste Plano de Ação e outras que compreendemos como de veiculação necessária. 

AFRICANIDADE: Em sentido geral, pensar em africanidade nos remete ao sentido de reconhecimento tanto do lugar histórico, sociopolítico e lúdicocultural, onde tudo se liga a tudo. Na prevalência da africanidade o universo é gerado na existência coletiva, prevalecendo o Ser Humano e o Espaço enquanto expressão da chamada força vital, imprescindível para evidenciar a construção de uma identidade negra postulada na construção de um mundo democrático. A africanidade reconstruída no Brasil está calcada nos valores das tradições coletivas do amplo continente africano presente e recriada no cotidiano dos grupos negros brasileiros. 

AFRODESCENDENTE: O termo afrodescendente se refere aos/às descendentes de africanos(as) na diáspora, em contextos de aproximação política e cultural, e é utilizado como correlato de negros(as) (ou, às vezes “pretos”) nos países de língua portuguesa, como o Brasil, de african american, na língua inglesa, em países como Estados Unidos (onde se usa também o termo black). 

ANCESTRALIDADE: Para os povos africanos e seus descendentes, a ancestralidade ocupa um lugar especial, tendo posição de destaque no conjunto de valores de mundo. Vincula-se à categoria de memória, ao contínuo civilizatório africano que chegou aos dias atuais irradiando energia mítica e sagrada. Integrantes do mundo invisível, os ancestrais orientam e sustentam os avanços coletivos da comunidade. A ancestralidade redefine a alegria de partilhar um espaço rodeado de práticas civilizatórias e o viver de nossos antepassados, conduzindo para um processo de mudanças e enriquecimento individual e coletivo em que o sentimento e a paixão estão sintonizados com o ser e o comportamento das pessoas (SOUZA, 2003). A ancestralidade remete aos mortos veneráveis, sejam os da família extensa, da aldeia, do quilombo, da cidade, do reino ou império, e à reverência às forças cósmicas que governam o universo, a natureza. 

CULTURA/CULTURA NEGRA: Conceito central das humanidades e das ciências sociais e que corresponde a um terreno explícito de lutas políticas. Para Muniz Sodré, a demonstração de cultura está comprometida com a demonstração da singularidade do indivíduo ou do grupo no mundo: “A noção de cultura é indissociável da idéia de um campo normativo. Enquanto ela emergia, no Ocidente, surgiam também as regras do campo cultural, com suas sanções – positivas e negativas” (SODRÉ, 1988b). Podemos conceituar o termo cultura como estratégia central para a definição de identidades e de alteridades no mundo contemporâneo, um recurso para a afirmação da diferença e da exigência do seu reconhecimento e um campo de lutas e de contradições.  


sexta-feira, junho 05, 2015

Dia Mundial do Meio Ambiente

Pará comemora avanços no Dia Mundial do Meio Ambiente



Em pouco mais de quatro anos, o Pará conseguiu reduzir em 39% o desmatamento (de 3.008 km² para 1.829 km²), enquanto que a redução média na Amazônia foi de 24% (de 6.418 km² para 4.848 km²). Como resultado do trabalho, cinco municípios paraenses já saíram da lista do Ministério do Meio Ambiente dos que mais desmatam a Amazônia e outros estão prestes a deixá-la. O trabalho, encabeçado pelo Programa Munícipios Verdes, se baseia na construção de uma ampla rede de parcerias que envolve municípios, produtores rurais, ongs e órgãos públicos em geral, promovendo pactos contra o desmatamento.

segunda-feira, maio 18, 2015

Países do Mercosul debatem Diversidade Cultural

A presidência pro tempore do Brasil no Mercosul Cultural iniciou, nessa terça-feira (5), suas atividades com a terceira reunião da Comissão da Diversidade Cultural. Em debate, a importância da participação da sociedade civil na criação de uma discussão viva sobre o tema e da necessidade de fortalecer uma cultura de rede.

Acesse:
http://www.brasil.gov.br/cultura/2015/05/comissao-debate-participacao-social-na-diversidade-cultural-de-paises-do-mercosul

ENEM 2015/EDITAL DE INSCRIÇÃO

Edital da edição de 2015 traz inovações para ampliar segurança; inscrições começam dia 25/05.
Leia a notícia

quarta-feira, maio 13, 2015

Plano Nacional de Educação / Estado do Pará

Conforme audiência pública realizada na manhã de ontem, terça-feira 12, no Centro de Convenções Ismael Nery, do Centur, em Belém do Pará, foram discutidas as diretrizes para 2015-2025  do Plano Estadual de Educação (PEE).
As metas do Plano Nacional de Educação, alinhadas às diretrizes e estratégicas do Plano Estadual de Educação, são as seguintes:
Meta 1: Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de quatro a cinco anos e ampliar a oferta dessa modalidade em creches, de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças até três anos até o final da vigência do PNE.
Meta 2: Universalizar o Ensino Fundamental com duração de nove anos para toda a população na faixa de seis a 14 anos e garantir que pelo menos 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência do PNE.
Meta 3: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos, e elevar, até o final do período de vigência do PNE, a taxa líquida de matrículas no Ensino Médio para 85%.
Meta 4: Universalizar para a população de quatro a 17 anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à Educação Básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.
Meta 5: Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º (terceiro) ano do Ensino Fundamental.
Meta 6: Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos alunos da Educação Básica.
Meta 7: Fomentar a qualidade da Educação Básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem, de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o IDEB: 6,0 nos anos iniciais do Ensino Fundamental; 5,5 nos anos finais do Ensino Fundamental; 5,2 no Ensino Médio.
Meta 8: Elevar a escolaridade média da população de 18 a 29  anos, de modo a alcançar, no mínimo, doze anos de estudo no último ano de vigência do Plano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no País e dos 25% mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Meta 9: Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e, até o final da vigência do PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional.
Meta 10: Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos Fundamental e Médio, na forma integrada à educação profissional.
Meta 11: Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% da expansão no segmento público.
Meta 12: Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% das novas matrículas, no segmento público.
Meta 13: Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para 75%, sendo, do total, no mínimo, 35% doutores.
Meta 14: Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, de modo a atingir a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil doutores.
Meta 15: Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no prazo de um ano de vigência do PNE, a política nacional de formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do caput do art. 61 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurado que todos os professores da Educação Básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.
Meta 16: Formar, em nível de pós-graduação, 50% dos professores da Educação Básica, até o último ano de vigência do PNE, e garantir a todos os profissionais da Educação Básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino.
Meta 17: Valorizar os profissionais do magistério das redes públicas de Educação Básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência do PNE.
Meta 18: Assegurar, no prazo de dois anos, a existência de planos de Carreira para os profissionais da Educação Básica e superior pública de todos os sistemas de ensino e, para o plano de Carreira dos profissionais da Educação Básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal.
Meta 19: Assegurar condições, no prazo de dois anos, para a efetivação da gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto.
Meta 20: Ampliar o investimento em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do País no quinto ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% do PIB ao final do decênio.

sábado, maio 09, 2015

Ser mãe: missão para a vida!

Os desafios de uma sociedade que passa por mudanças é uma das maiores preocupações trazidas pelas mulheres ao buscarem a maternidade. Inseguranças, desejos, expectativas sobre os filhos, futuro: uma imensidão de pensamentos invade o imaginário das futuras mamães ou daquelas que fazem esse plano. Mas, vamos pensar juntos: será que existe um “modelo ideal de mãe”?

Ser mãe: missão para a vida!

sexta-feira, março 20, 2015

Divulgada quarta lista de Repescagem do Prise e Prosel

São convocados alunos para as vagas remanescentes do Prise e do Prosel na condição de cotista e não cotista. A matrícula dos novos calouros deverá ser feita nos dias 19 e 20 de março de 2015, das 8h às 12h e de 14h às 18h.


quarta-feira, março 04, 2015

EDITAL_012-2015-HABILITACAO A LISTA DE ESPERA PARA 3-CHAMADA SISU-201

CONFIRMAÇÃO DE INSCRIÇÃO PARA VAGAS REMANESCENTES DO SISU - 2015  DE CANDIDATOS JÁ INSCRITOS NA LISTA DE ESPERA PARA 3ª CHAMADA


O Diretor do Centro de Registro e Indicadores Acadêmicos da Universidade Federal do Pará CONVOCA os candidatos interessados nas vagas remanescentes do SISU- 2015, objeto da  Resolução nº 4403 – CONSEPE, de 03 de junho 2013 e Edital nº 32, de 06 de Novembro de 2014 – SERES/MEC, que tenham o seu nome na Lista de Espera do SiSU 2015, a manifestarem seu interesse, por meio de confirmação on-line, disponível na no endereço: https://coc.ufpa.br/ baseado na Portaria Normativa MEC nº 21, de 11 de outubro de 2012.


segunda-feira, março 02, 2015

Sobre Repescagem na UFPA

 Notícias


Edital de Homologação do PS e SISU (2ª chamada)




O Centro de Registro e Indicadores Acadêmicos da Universidade Federal do Pará comunica que em função dos muitos recursos recebidos e ainda em análise está suspenso a divulgação do Edital de Homologação do PS e SISU previstos para o dia 02/03/2015, ficando os mesmo de serem divulgados até 06/03/2015. os alunos já homologados (deferidos) deverão aguardar a matricula automática (1ª quinzena de Março) e receber orientações acadêmicas junto as suas faculdades. As respectivas repescagens deverão sair após alguns dias da divulgação dos editais de homologação visto que dependemos de outros órgãos da UFPA para confecção e conferencia das mesmas.


terça-feira, fevereiro 24, 2015

Uepa divulga segunda lista de Repescagem



São convocados alunos para as vagas remanescentes do Prise e do Prosel na condição de cotistas e não cotistas. A matrícula dos novos calouros deverá ser feita nos dias 25 e 26 de fevereiro de 2015, das 8h às 12h e de 14h às 18h.

 

sábado, fevereiro 21, 2015

UFPA divulga primeira repescagem de 2015 - UFPA

UFPA divulga primeira repescagem de 2015 - UFPA

A segunda chamada é para 888 vagas ofertadas por meio do Sistema de Seleção Unificada (SiSU), do Ministério da Educação, em razão de os classificados não terem comparecido ou não terem entregue documentos à Federal do Pará.

quinta-feira, fevereiro 05, 2015

Uepa divulga leituras obrigatórias para 2ª e 3ª etapas do Prise



notícias - 04.02.2015

O conteúdo será cobrado nas provas do Processo Seletivo de 2016 e 2017 e é resultado de debates entre os professores de Literatura do ensino Médio e a banca elaboradora de questões.

A Universidade do Estado do Pará (Uepa), por meio da sua Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) e da Diretoria de Acesso e Avaliação (DAA), divulga as leituras obrigatórias para as provas da 2ª e 3ª etapas do Programa de Ingresso Seriado (Prise) 2016 e 2017. A definição do conteúdo foi feita a partir de diálogos entre a banca elaboradora de questões da seleção da Uepa e Professores de Literatura do Ensino Médio.

De maneira geral, a banca atendeu as propostas dos professores, considerando alguns critérios específicos para a escolha das obras e as habilidades e competência exigidas dos candidatos a uma vaga na Instituição. Entre elas, a preservação da integridade das obras, a atenção às literaturas de expressão portuguesa, brasileira e regional, atentando à proporcionalidade de sua importância para o programa, e a variedade de gêneros e formas de produção literária de acordo com a disponibilidade e o acesso dessas obras.

Em relação ao Processo Seletivo 2015, houve mudanças nas duas etapas. Em destaque, autores paraenses, como João de Jesus Paes Loureiro e José Veríssimo.

Com a adesão da Uepa ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), como forma de seleção, não haverá oferta de vagas para a 1ª etapa do Prise. Para os candidatos que já terminaram o Ensino Médio, o conteúdo programático estará em consonância com o do Enem.

Confira as leituras Obrigatórias – 2ª e 3ª Etapas

Texto: Janine Bargas

sexta-feira, janeiro 30, 2015

Parabéns Escola Estadual Deodoro de Mendonça!


30 de janeiro/1970 - 30 de janeiro/2015, 45 anos dedicados à educação no Estado do Pará.

                                                Como te homenagear querida escola?

Av. Gov. José Malcher, 1600, Nazaré, Belém, Pará.

DEODORO DE MENDONÇA - Patrono  (*)

Poderia escrever um texto referente aos quase vinte e cinco anos que leciono nessa instituição, exclusivamente por 14 anos com inúmeras presenças diárias, mas não quero ser prolixa.  Como adoro fotografias, relembro momentos de muita alegria - o bom desempenho dos discentes - por mim registrados, entre tantos outros, afinal a época é de "calourices":


Saudades.

(*) Deodoro Machado de Mendonça - patrono da Escola Estadual Deodoro de Mendonça nasceu aos 23 dias de agosto de 1889 no sítio Santa Clara, Cametá, Estado do Pará. Filho de Basílio Lopes Corrêa de Mendonça e Lídia Machado de Mendonça, bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Estado do Pará, em 1912.

Sua vida pública foi iniciada na Intendência de Virgílio Martins Lopes de Mendonça como Oficial de Gabinete. Participou de várias revoluções e de projetos importantes, como por exemplo o da criação da Universidade Federal do Pará -UFPA.

Nas campanhas eleitorais de 1946, 1950, 1955 e 1960 as quais Deodoro de Mendonça participou, foi reeleito em todas.

Também foi integrante da Comissão Constitucional organizadora da Carta Magna de 1946.

Aposentou-se como deputado federal por força da lei. Na Câmara ficou conhecido como odecano dos deputados. Morreu em 16 de agosto de 1968, em Belém, Estado do Pará, Brasil.