quarta-feira, julho 31, 2013

Presidente da União Internacional de Matemática defende diversidade


Uma das poucas mulheres em um campo ainda dominado pelos homens, a belga Ingrid Daubechies é a primeira delas a presidir a União Internacional de Matemática (UIM). No Rio para participar do 29º Colóquio Brasileiro de Matemática, que é realizado desde a semana passada no Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), ela acredita que a ciência pode se beneficiar de uma diversidade que vai muito além de uma simples questão de gênero, identificando e atraindo talentos nas mais variadas culturas e origens sociais.

- A matemática é uma forma de aprender sobre as coisas a partir de padrões abstratos, então quanto mais maneiras diferentes de pensar sobre as coisas tivermos, melhor - diz. - Assim, creio que devemos buscar talentos em todo tipo de lugar, e para isso temos que alcançar o maior número possível de pessoas. Claro que acredito e fico feliz em ver cada vez mais jovens mulheres interessadas em ciências e na matemática em particular, mas esta busca não deve se restringir a uma questão de gênero.

Segundo Ingrid, uma das maiores barreiras para a expansão da matemática é a noção errônea que as pessoas têm de que é preciso ser de alguma forma "especial" para se dedicar a este campo. E embora admita que os próprios matemáticos não têm sido muito eficazes em mudar essa visão, ela crê que com trabalho e iniciativas como a "Bridges" (pontes), conferência anual promovida pela UIM que reúne pesquisadores e artistas, o cenário pode ser diferente.

- A matemática é algo muito humano. As pessoas tendem a pensar que é preciso ser de alguma forma "especial" para estudar matemática, mas isso não é verdade. Ela é uma maneira de resolver problemas apenas pensando neles. Isso é algo muito poderoso que fazemos toda hora e gostamos de fazer - lembra. - Nos esportes, por exemplo, é preciso ser de certa forma especial para se tornar um atleta olímpico, mas isso não quer dizer que é também preciso ser especial para praticar esportes, ter prazer em praticá-los e até ficar bom neles. Com a matemática é a mesma coisa. Todo mundo pode praticar a matemática e ter prazer nisso.

Ingrid conta que mesmo entre os cientistas a matemática às vezes é vista como um campo hermético, restrito apenas aos "iniciados". Por isso, ela própria tem se dedicado a mostrar que ferramentas matemáticas podem ser muito úteis na solução de problemas que desafiam pesquisadores nas mais diferentes áreas. Prova disso é um de seus trabalhos mais recentes, em que a pedido de uma dupla de geofísicos - Anthony Dahlen e Guust Nolet - desenvolveu uma maneira de montar uma "radiografia" da Terra a partir de dados sísmicos dos grandes terremotos ocorridos nas últimas décadas, ajudando a revelar pela primeira vez estruturas das profundezas do planeta antes inacessíveis.

Para isso, Ingrid recorreu à sua especialidade, uma ferramenta matemática conhecida como wavelets ("pequenas ondas"). As equações com wavelets permitem decompor sinais complexos em suas características mais básicas e fundamentais, descartando informações redundantes ou sem interesse, mas mantendo-os fiéis à origem. Um exemplo disso é o padrão de imagens digitais JPG, muito comum na internet e cuja evolução, JPEG 2000, Ingrid ajudou a criar. Com ele, é possível "comprimir" o arquivo de uma foto até apenas 3,3% do original com um prejuízo mínimo para a imagem geral. No caso da "radiografia" da Terra, o problema era inverso, isto é, encontrar uma maneira de analisar e interpretar a relevância dos tênues sinais disponíveis. Com o modelo de Ingrid, porém, os geofísicos puderam confirmar a existência de colunas de material que sobem pelo manto terrestre desde o núcleo do planeta até a crosta, as chamadas "plumas", dando origem a cadeias de ilhas vulcânicas como o Havaí.


(Cesar Baima / O Globo)
http://oglobo.globo.com/ciencia/uma-mulher-lider-no-reino-dos-homens-9270453#ixzz2aWwsLgwS

no Jornal da Ciência

colaboração recebida por e-mail
do Professor João Batista do Nascimento

através do grupo blogs educativos yahoo

terça-feira, julho 30, 2013

Índice de Desenvolvimento Humano

Município de Belém, PA:


Caracterização do território

Área
553,74 km²

IDHM 2010
0,746

Faixa do IDHM
Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799)

População (Censo 2010)
1393399 hab.

Densidade demográfica
2513,87 hab/km²

Ano de instalação
1616

Microrregião
Belém

Mesorregião
Metropolitana de Belém
IDHM
RendaLongevidadeEducação199120002010
IDHM
0,562
0,644
0,746
Componentes

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Belém é 0,746, em 2010. O município está situado na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,169), seguida por Longevidade e por Renda. Entre 1991 e 2000, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,133), seguida por Longevidade e por Renda.
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e seus componentes - Belém - PA
IDHM e componentes 199120002010
IDHM Educação 0,3710,5040,673
% de 18 anos ou mais com ensino fundamental completo 47,2556,1269,19
% de 5 a 6 anos frequentando a escola 55,8281,8691,29
% de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental 37,6352,2382,31
% de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo 22,1533,9352,60
% de 18 a 20 anos com ensino médio completo 15,7322,9839,48
IDHM Longevidade 0,7100,7580,822
Esperança de vida ao nascer (em anos) 67,6270,5074,33
IDHM Renda 0,6740,7000,751
Renda per capita (em R$) 529,93625,48853,82

Evolução

Entre 2000 e 2010
O IDHM passou de 0,644 em 2000 para 0,746 em 2010 - uma taxa de crescimento de 15,84%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 28,65% entre 2000 e 2010.
Entre 1991 e 2000
O IDHM passou de 0,562 em 1991 para 0,644 em 2000 - uma taxa de crescimento de 14,59%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 18,72% entre 1991 e 2000.
Entre 1991 e 2010
Belém teve um incremento no seu IDHM de 32,74% nas últimas duas décadas, abaixo da média de crescimento nacional (47,46%) e abaixo da média de crescimento estadual (56,42%). O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 42,01% entre 1991 e 2010.
Evolução do IDHM - Belém - PABelémMaior (IDHM)Menor (IDHM)Média do BrasilMédia doEstado: Pará1990200020100,00,10,20,30,40,50,60,70,80,91,0
Taxa de CrescimentoHiato de Desenvolvimento
Entre 1991 e 2000+ 14,59%+ 18,72%
Entre 2000 e 2010+ 15,84%+ 28,65%
Entre 1991 e 2010+ 32,74%+ 42,01%

Ranking

Belém ocupa a 628ª posição, em 2010, em relação aos 5.565 municípios do Brasil, sendo que 627 (11,27%) municípios estão em situação melhor e 4.938 (88,73%) municípios estão em situação igual ou pior. Em relação aos 143 outros municípios de Pará, Belém ocupa a 1ª posição, sendo que 0 (0,00%) municípios estão em situação melhor e 143 (100,00%) municípios estão em situação pior ou igual.

Demografia e Saúde

População

Entre 2000 e 2010, a população de Belém teve uma taxa média de crescimento anual de 0,85%. Na década anterior, de 1991 a 2000, a taxa média de crescimento anual foi de 1,86%. No Estado, estas taxas foram de 1,02% entre 2000 e 2010 e 1,03% entre 1991 e 2000. No país, foram de 1,01% entre 2000 e 2010 e 1,02% entre 1991 e 2000. Nas últimas duas décadas, a taxa de urbanização cresceu 26,33%.

População Total, por Gênero, Rural/Urbana e Taxa de Urbanização - Belém - PA
PopulaçãoPopulação (1991)% do Total (1991) População (2000)% do Total (2000) População (2010)% do Total (2010)
População total 1.084.996100,001.280.614 100,001.393.399100,00
Homens 513.82247,36608.254 47,50659.00847,29
Mulheres 571.17452,64672.360 52,50734.39152,71
Urbana 851.51978,481.272.354 99,351.381.47599,14
Rural 233.47721,528.260 0,6511.9240,86
Taxa de Urbanização -78,48- 99,35-99,14

Estrutura Etária

Entre 2000 e 2010, a razão de dependência de Belém passou de 49,81% para 42,06% e o índice de envelhecimento evoluiu de 4,69% para 6,30%. Entre 1991 e 2000, a razão de dependência foi de 60,28% para 49,81%, enquanto o índice de envelhecimento evoluiu de 3,80% para 4,69%.

O que é razão de
dependência?

população de menos
de 14 anos e de 65 anos
(população dependente)
ou mais em relação à
população de 15 a 64 anos
(população potencialmente ativa)






O que é índice de
envelhecimento?

população de 65 anos
ou mais em relação à
população de menos
de 15 anos
Estrutura Etária da População - Belém - PA
Estrutura EtáriaPopulação (1991)% do Total (1991) População (2000)% do Total (2000) População (2010)% do Total (2010)
Menos de 15 anos 366.84933,81365.775 28,56324.77723,31
15 a 64 anos 676.95362,39854.787 66,75980.87870,39
65 anos ou mais 41.1943,8060.052 4,6987.7446,30
Razão de dependência 60,280,0149,81 0,0042,060,00
Índice de envelhecimento -3,80- 4,69-6,30
1991
Pirâmide etária - Belém - PA
Distribuição por Sexo, segundo os grupos de idade
HomensMulheres10505100 a 45 a 910 a 1415 a 1920 a 2425 a 2930 a 3435 a 3940 a 4445 a 4950 a 5455 a 5960 a 6465 a 6970 a 7475 a 7980 e +
2000
Pirâmide etária - Belém - PA
Distribuição por Sexo, segundo os grupos de idade
HomensMulheres10505100 a 45 a 910 a 1415 a 1920 a 2425 a 2930 a 3435 a 3940 a 4445 a 4950 a 5455 a 5960 a 6465 a 6970 a 7475 a 7980 e +
2010
Pirâmide etária - Belém - PA
Distribuição por Sexo, segundo os grupos de idade
HomensMulheres10505100 a 45 a 910 a 1415 a 1920 a 2425 a 2930 a 3435 a 3940 a 4445 a 4950 a 5455 a 5960 a 6465 a 6970 a 7475 a 7980 e +
Longevidade, mortalidade e fecundidade

A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) em Belém reduziu 39%, passando de 26,5 por mil nascidos vivos em 2000 para 16,1 por mil nascidos vivos em 2010. Segundo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, a mortalidade infantil para o Brasil deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015. Em 2010, as taxas de mortalidade infantil do estado e do país eram 20,3 e 16,7 por mil nascidos vivos, respectivamente.
 
Longevidade, Mortalidade e Fecundidade - Belém - PA


199120002010
Esperança de vida ao nascer (em anos)67,670,574,3
Mortalidade até 1 ano de idade (por mil nascidos vivos)38,426,516,1
Mortalidade até 5 anos de idade (por mil nascidos vivos)47,328,617,3
Taxa de fecundidade total (filhos por mulher) 2,32,01,7

A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Em Belém, a esperança de vida ao nascer aumentou 6,7 anos nas últimas duas décadas, passando de 67,6 anos em 1991 para 70,5 anos em 2000, e para 74,3 anos em 2010. Em 2010, a esperança de vida ao nascer média para o estado é de 72,4 anos e, para o país, de 73,9 anos.

Educação

Crianças e Jovens

A proporção de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos indica a situação da educação entre a população em idade escolar do município e compõe o IDHM Educação.

No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 11,52% e no de período 1991 e 2000, 46,65%. A proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 57,59% entre 2000 e 2010 e 38,80% entre 1991 e 2000.

A proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo cresceu 55,03% no período de 2000 a 2010 e 53,18% no período de 1991 a 2000. E a proporção de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo cresceu 71,80% entre 2000 e 2010 e 46,09% entre 1991 e 2000.
Fluxo Escolar por Faixa Etária - Belém - PA199120002010% de 5 a 6 anosfrequentando aescola% de 11 a 13anosfrequentando osanos finais doensinofundamental% de 15 a 17anos com ensinofundamentalcompleto% de 18 a 20anos com ensinomédio completo0255075100
Fluxo Escolar por Faixa Etária - Belém - PA - 2010BelémEstado: PABrasil% de 5 a 6 anosna escola% de 11 a 13anos nos anosfinais dofundamental oucom fundamentalcompleto% de 15 a 17anos comfundamentalcompleto% de 18 a 20anos com médiocompleto20406080100

Em 2010, 56,13% dos alunos entre 6 e 14 anos de Belém estavam cursando o ensino fundamental regular na série correta para a idade. Em 2000 eram 49,42% e, em 1991, 33,08%. Entre os jovens de 15 a 17 anos, 28,48% estavam cursando o ensino médio regular sem atraso. Em 2000 eram 16,65% e, em 1991, 9,59%. Entre os alunos de 18 a 24 anos, 16,45% estavam cursando o ensino superior em 2010, 8,22% em 2000 e 6,87% em 1991.

Nota-se que, em 2010 , 3,87% das crianças de 6 a 14 anos não frequentavam a escola, percentual que, entre os jovens de 15 a 17 anos atingia 12,76%.
Frequência escolar de 6 a 14 anos - Belém - PA - 2010Não frequenta (3,87%)Fundamental sem atraso(56,13%)Fundamental com um anode atraso (19,23%)Fundamental com dois anosde atraso (16,18%)No ensino médio (2,28%)Outros (2,31%)16.2%19.2%56.1%
Frequência escolar de 15 a 17 anos - Belém - PA - 2010Não frequenta (12,76%)No ensino médio sematraso (28,48%)No ensino médio com umano de atraso (9,38%)No ensino médio com doisanos de atraso (3,67%)Frequentando o fundamental(31,78%)Frequentando o cursosuperior (1,74%)Outros (12,19%)12,76%28,48%12,19%31,78%9,38%
Frequência escolar de 18 a 24 anos - Belém - PA - 2010Não frequenta (59,74%)Frequentando o cursosuperior (16,45%)Frequentando o fundamental(3,90%)Frequentando o ensinomédio (11,79%)Outros (8,12%)8,12%11,79%16,45%59,74%
População Adulta

A escolaridade da população adulta é importante indicador de acesso a conhecimento e também compõe o IDHM Educação.

Em 2010, 69,19% da população de 18 anos ou mais de idade tinha completado o ensino fundamental e 49,35% o ensino médio. Em Pará, 47,35% e 29,13% respectivamente. Esse indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas e de menos escolaridade.

A taxa de analfabetismo da população de 18 anos ou mais diminuiu 3,97% nas últimas duas décadas.

ComfundamentalcompletoMédio completoSuperiorcompletoAnalfabetosOutros15.7%21.6%8%45.8%8.9%
18.5%26.6%39.7%6%9.2%




Anos Esperados de Estudo

Os anos esperados de estudo indicam o número de anos que a criança que inicia a vida escolar no ano de referência tende a completar. Em 2010, Belém tinha 9,64 anos esperados de estudo, em 2000 tinha 8,88 anos e em 1991 8,18 anos. Enquanto que Pará, tinha 8,49 anos esperados de estudo em 2010, 6,80 anos em 2000 e 6,48 anos em 1991.


Renda

A renda per capita média de Belém cresceu 61,12% nas últimas duas décadas, passando de R$529,93 em 1991 para R$625,48 em 2000 e R$853,82 em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 18,03% no primeiro período e 36,51% no segundo. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 8,61% em 1991 para 7,69% em 2000 e para 3,54% em 2010.

A desigualdade aumentou: o Índice de Gini passou de 0,60 em 1991 para 0,64 em 2000 e para 0,61 em 2010.


O que é Índice de Gini?

É um instrumento usado para medir
o grau de concentração de renda.
Ele aponta a diferença entre os
rendimentos dos mais pobres e dos
mais ricos. Numericamente, varia
de 0 a 1, sendo que 0 representa
a situação de total igualdade, ou seja,
todos têm a mesma renda, e o valor
1 significa completa desigualdade
de renda, ou seja, se uma só pessoa
detém toda a renda do lugar.
Renda, Pobreza e Desigualdade - Belém - PA


199120002010
Renda per capita (em R$)529,93625,48853,82
% de extremamente pobres
8,617,693,54
% de pobres
26,8624,4513,04
Índice de Gini0,600,640,61

Porcentagem da Renda Apropriada por Estratos da População - Belém - PA

199120002010
20% mais pobres
2,712,412,71
40% mais pobres
8,457,588,40
60% mais pobres
17,8716,1517,64
80% mais pobres
34,7831,7933,53
20% mais ricos
65,2268,2166,47

Trabalho

Taxa de Atividade e de Desocupação 18 anos ou mais - 2010
34.7%65.3%
DesocupadosOcupados2010
Entre 2000 e 2010,


Entre 2000 e 2010, a 
taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa população que era economicamente ativa) passou de 65,22% em 2000 para 65,26% em 2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação (ou seja, o percentual da população economicamente ativa que estava desocupada) passou de 18,44% em 2000 para 10,17% em 2010.

Ocupação da população de 18 anos ou mais - Belém - PA
20002010
Taxa de atividade65,2265,26
Taxa de desocupação 18,4410,17
Grau de formalização dos ocupados - 18 anos ou mais48,5154,58
Nível educacional dos ocupados

% dos ocupados com fundamental completo62,0374,16
% dos ocupados com médio completo 41,2355,57
Rendimento médio

% dos ocupados com rendimento de até 1 s.m. 44,5419,06
% dos ocupados com rendimento de até 2 s.m. 72,6468,23

Em 2010, das pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais, 1,62% trabalhavam no setor agropecuário, 0,25% na indústria extrativa, 5,48% na indústria de transformação, 7,49% no setor de construção, 0,97% nos setores de utilidade pública, 23,09% no comércio e 54,16% no setor de serviços.

Habitação
 
Indicadores de Habitação - Belém - PA

199120002010
% da população em domicílios com água encanada74,9480,4996,09
% da população em domicílios com energia elétrica98,9699,4599,76
% da população em domicílios com coleta de lixo. *Somente para população urbana.

84,4395,9397,15
Vulnerabilidade social

Vulnerabilidade Social - Belém - PA

Crianças e Jovens
199120002010
Mortalidade infantil38,4026,5016,10
% de crianças de 4 a 5 anos fora da escola-30,7716,27
% de crianças de 6 a 14 anos fora da escola13,505,113,87
% de pessoas de 15 a 24 anos que não estudam nem trabalham e são vulneráveis à pobreza
-15,2012,52
% de mulheres de 10 a 14 anos que tiveram filhos0,190,500,53
% de mulheres de 15 a 17 anos que tiveram filhos4,818,466,73
Taxa de atividade - 10 a 14 anos (%)-3,744,95

Família



% de mães chefes de família sem fundamental completo e com filhos menores de 15 anos14,5216,9512,57
% de pessoas em domicílios vulneráveis à pobreza e dependentes de idosos2,032,442,44
% de crianças extremamente pobres
12,4911,966,22

Trabalho e Renda



% de vulneráveis à pobreza
51,3448,5633,26
% de pessoas de 18 anos ou mais sem fundamental completo e em ocupação informal-37,4525,76

Condição de Moradia



% de pessoas em domicílios com abastecimento de água e esgotamento sanitário inadequados4,177,694,73


Fonte: http://www.atlasbrasil.org.br/2013/perfil/belem_pa