quarta-feira, abril 28, 2010

UFPA define regras para o processo seletivo 2011

O Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) da UFPA decidiu, nesta terça-feira, dia 27, adotar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) como uma das etapas do processo seletivo da Instituição, já a partir do próximo vestibular. A seleção ficará a cargo completo da Universidade, que não adotará o Sistema de Seleção Unificado do Ministério da Educação (SiSU), apenas o ENEM, tendo total autonomia para definir as regras internas do certame.

Leia a notícia na íntegra:

http://www.portal.ufpa.br/imprensa/noticia.php?cod=3716

domingo, abril 25, 2010

Turma M3TR01 - Vilhena Alves

1ª ATIVIDADE VALENDO DOIS PONTOS PARA A 1ª AVALIAÇÃO:

Leia o texto sobre a obra OS SERTÕES de Euclides da Cunha (postagem anterior). Com base nessa leitura e nas explicações em sala-de-aula faça um resumo que contemple as questões abaixo e em seguida envie através de Comentários:

- O tema de análise;
- Os ciclos econômicos e seus efeitos;
- Elementos centrais na formação da sociedade brasileira;
- O papel do Estado para reverter o quadro social instalado há séculos.


Período para realização: de 26 de abril a 17/05/10. Não esqueça de identificar-se, principalmente ao utilizar e-mail de outrem.
Bom trabalho!

Os Sertões: análise sociológica

Para as Turmas do 3º ano!

Euclydes da Cunha: as desigualdades e as violências formadoras da paisagem social brasileira

Euclydes da Cunha realizou uma das mais férteis interpretações do Brasil. A substancialidade de suas reflexões está no modo de ele apreender a complexidade das condições de formação, de sedimentação e de potencialização das desigualdades sociais e da violência no país.

O autor de Os sertões, obra publicada em 1902 e que se constituiu um marco do processo de desenvolvimento da sociologia no Brasil, traça um painel sobre os efeitos da miserabilidade e da violência na constituição do homem brasileiro (CUNHA, 1995). Segundo Euclydes da Cunha a simbiose da escravidão com o ouro, por exemplo, durante o ciclo da mineração (1695-1800), teria feito penetrar na organização social brasileira a mais extrema violência que teve como resultado o processo de potencialização da exclusão e da desigualdade (Cunha, 1966, p.124).

E de que modo isto teria ocorrido? A extração do ouro era comandada pelo Estado colonial que concentrava todos os poderes para destruir os colonizados que não se submetessem às ordens da Coroa portuguesa. A exploração, o chicote e a matança tornam-se os pilares de uma colonização destruidora da economia, da política e da sociedade como um todo.

"Parecia não haver intermediários àquela simbiose da escravidão com o ouro, porque não havia encontrá-los mesmo no agrupamento incaracterístico, e mais separador que unificador, dos solertes capitães-do-mato, dos meirinhos odientos, dos bravateadores oficiais de dragões, dos guarda-mares, dos escrivães, dos pedestres e dos exatores, açulados pelas ruas, farejando estradas e as picadas, perquerindo os córregos e os desmontes; em busca do escravo; filiando-se às pernas ágeis dos contrabandistas; colados no rastro dos contraventores; e espavorindo os faiscadores pobres, inquirindo, indagando, prendendo, intimando e, quase sempre, matando" (CUNHA, 1966, p.124).

A sociedade brasileira ter-se-ia formado, então, tendo a exclusão e a violência como seus elementos centrais. A colonização brasileira que se pautava na monocultura da cana-de-açucar e no trabalho escravo implementava um modo de organização social brutalizada por uma vivência marcada por ataques ferozes à terra e ao homem. O ciclo econômico subseqüente, ou seja, a mineração, interiorizou e potencializou relações sociais e políticas substancialmente violentas e excludentes.

A violência da Coroa portuguesa torna-se a base de ação do Estado que mesmo com a Independência e, depois, com a República, não apresentou qualquer empenho para que seus modos de operar fossem minimamente democráticos. Para Euclydes da Cunha ocorreram, em diversos momentos, movimentos que tentavam reverter as condições de exclusão e de violência, mas eles foram massacrados intermitentemente.

Tendo escrito suas obras no início do século XX, Euclides da Cunha chamava a atenção para o fato de que o país tinha uma dívida de 400 anos com a população, já que durante todos estes séculos não teria havido qualquer empenho dos setores preponderantes em reverter as condições de desigualdade, de exclusão e de violência.

A violência era, então, segundo ele, de caráter social (a vivência dos indivíduos estava marcada por relações pautadas no extremo desprezo pela vida humana), de caráter político ( as instituições políticas estavam fundadas na opressão) e de caráter econômico (a sedimentação de situações potencializadoras da desigualdade e da exploração através do chicote e da matança conforme ocorreu nas minas na extração do ouro).

As condições de riqueza e de miséria sustentadas pela violência dos colonizadores era visível, segundo ele, nas situações que iam “(...) dos congos3 tatuados que moirejavam nas lavras, com a rija envergadura mal velada pelas tangas estreitas (...) aos contratados (pela Coroa) ávidos e opulentos, passando por ali como se andassem nas cidades do reino, entrajando as casacas de veludo (...) abertas para que se visse o colete bordado de lantejoulas, descidas sobre os calções de seda de Macau atadas com fivelas de ouro. (...) A alpercata de couro cru estalava rudemente junto do sapato fino, pontiagudo, cravejado de pérolas. (...) O cacete de guarda-costas vibrava próximo do bastão de biqueira de ouro”(CUNHA, 1966, p.124).

A desigualdade e a violência davam, então, a tônica do modo de organização social que se instalara no país desde 1500. O grande desafio para o país seria encontrar formas de rompimento com os vícios sociais e políticos oriundos dessas condições. No início do século XX, Euclides da Cunha se ocupava em buscar as raízes das atitudes (dos dirigentes e da população em geral) impossibilitadoras de constituição de um processo de reversão da exclusão social.

No que concerne aos setores dirigentes visualizava-se a cristalização de comportamentos marcados pelo autoritarismo e pela conciliação. Quanto à população em geral verificava-se uma fragilidade formada pelos reveses de uma existência pautada na miserabilidade e na violência que bloqueavam as possibilidades de ela se constituir em forças sociais capazes de impulsionar mudanças substanciais.

Ocorreram rebeliões desta população paupérrima e abandonada à própria sorte. O movimento de Canudos (1896-1897) teria sido um desses movimentos que trazia à tona o abandono em que vivia uma parte significativa da população brasileira. A vigência de uma ordem desigual e excludente era posta às claras. A reação dos governantes e dos habitantes das maiores cidades , de modo geral, foi de uma ira incomensurável no sentido de exigir a exterminação total e absoluta da luta desencadeada por Antônio Conselheiro e de seus seguidores nos sertões da Bahia.

Note-se, porém, que, dentre os fundadores da sociologia brasileira, Euclydes da Cunha se destacava pela sua confiança nas possibilidades de modificações sociais que revertessem o quadro de desigualdade e violência. Segundo ele, as singularidades da formação brasileira teria constituido uma espécie de brasileiro (os sertanejos) forte que seria capaz de resistir a todas as adversidades, pobrezas e opressões. Esta resistência o impulsionaria às lutas para subverter as condições de desigualdade e de violência.

Mencionando a experiência de Canudos, ele afirmava que, diante de todos os reveses da guerra e do massacre, os sertanejos “permaneciam mudos, estóicos, inquebráveis. Pareciam ressurgir das cinzas. Canudos não se rendeu. Exemplo único na história brasileira. Resistiu até o esgotamento. Os sertanejos invertiam toda a psicologia da guerra: enrijavam-nos os reveses, robustecia-os a fome, empedernia-os a derrota. Ademais entalhava o cerne de uma nacionalidade. Atacava-se fundo a rocha viva da nossa raça. Vinha de molde a dinamite (...). Era a consagração” (CUNHA, 1995, p.629) de uma resistência ímpar fundada na singularidade de um tipo de existência social.

Fonte: www2.uel.br/.../

Cartismo: o primeiro movimento operário

Texto utilizado na 1ª atividade (Turmas do 1º, 2º ano e 1ª etapa)valendo dois pontos para a 1ª Avaliação:|

Na Inglaterra, país mais industrializado do Século XIX, com o maior número de operários da Europa, foi onde se iniciaram as primeiras reações da classe trabalhadora. Nas primeiras décadas da Revolução Industrial, a sociedade inglesa se modificou. O norte e o oeste do país converteram-se em pontos de concentração demográfica e as condições de vida dos operários eram as mais terríveis. As habitações eram precárias, chegando a abrigar de 15 a 20 pessoas por quarto, expostas à sujeira e à umidade. Nas fábricas, o trabalho era freqüentemente feito por mulheres e crianças. A mecanização aumentava a produtividade e os lucros, mas fazia crescer o desemprego. Assim, as máquinas geravam riqueza e indigência ao mesmo tempo.

O fim da guerra com Napoleão deixou a Inglaterra em crise econômica e financeira, o que teve imediatos efeitos sobre a população. O aumento dos preços e dos impostos fez com que a população reivindicasse a diminuição dos impostos e a reforma no Parlamento.

A primeira luta de caráter mais diretamente político, empreendida pelos operários ingleses foi pela conquista do sufrágio universal (adesão, voto) e contou com o apoio de parte da burguesia, aquela que não tinha representantes na Câmara dos Comuns. Em 1832, sob pressão, o Parlamento apoiou a reforma que suprimiu as "cidades mortas" (pequenas cidades controladas pela nobreza), abaixava o censo eleitoral e aumentava o número de deputados.Essa reforma parlamentar satisfez a burguesia, mas não trouxe benefícios aos trabalhadores. Em 1836, alguns operários agruparam-se, formando a "Associação dos Operários", que continuava a luta pelo sufrágio universal. Em 1837, a associação redigiu a "Carta ao Povo" (daí o nome cartista, de carta), contendo seis pontos de reivindicação: sufrágio universal, igualdade dos distritos eleitorais, supressão do censo, eleições anuais, voto secreto, pagamento aos deputados do Parlamento.

O movimento cartista era dividido em duas correntes: a da "força moral", que pregava a luta por meios pacíficos e a da "força física", que propunha a preparação de uma insurreição armada.

Apesar dessa divisão, os cartistas fizeram conquistas consideráveis para a classe operária, como: lei de proteção ao trabalho infantil. (1833), lei de imprensa (1836), reforma do Código Penal (1837), regulamentação do trabalho feminino e infantil (1842), lei de supressão dos direitos sobre os cereais e lei permitindo as associações políticas (1846), lei da jornada de trabalho de 10 horas (1847).

Em 1842, auge do movimento, foi feita uma petição que exigia o sufrágio universal e a resolução de problemas econômicos. Apesar dos 3 milhões de assinatura que a acompanhavam, a petição foi recusada pelo Parlamento.

Em 1848, organizou-se nova manifestação de apoio à petição, com 5 milhões de assinaturas. Londres foi ocupada pelo exército, que impediu a manifestação. Mesmo assim, os operários ingleses fizeram importantes conquistas.

Fonte: PEDRO, Antônio. História da civilização ocidental. ensino médio. volume único. CARDOSO, Oldimar. coleção: Tudo é história. ensino fundamental
no endereço: histoblogsu.blogspot.com

sexta-feira, abril 23, 2010

Licenciatura da UFPA integra Ciências e Matemática com Linguagem e Estudos Sociais

O desenvolvimento de uma sociedade está ligado diretamente com a qualidade da educação que esta recebe. E o começo de tudo está na Educação Básica (no Brasil, divide-se em educação infantil, ensino fundamental e ensino médio), foco principal do curso de Licenciatura Integrada em Educação em Ciências, Matemática e Linguagens (LIECML), do Instituto de Educação Matemática e Científica da UFPA (IEMCI). O curso está ofertando 30 vagas pelo Processo Seletivo Especial (PSE-2010), cujas inscrições vão até o dia 3 de maio.

A Licenciatura é voltada para a formação inicial de profissionais de Educação em Ciências e Matemática integrada à Linguagem e aos Estudos Sociais, destacando-se “como o primeiro curso dessa modalidade no Brasil”, de acordo com a apresentação no site do IEMCI. Criado em 2009, o curso receberá a sua segunda turma com o PSE-2010, habilitando os egressos a atuarem, ao final da graduação, como professores dos anos iniciais do ensino fundamental e em turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA), bem como a ingressarem em cursos de pós-graduação de áreas afins.

Sua estrutura curricular está organizada em Eixos Temáticos, fato este que o distingue de outros cursos de licenciatura, que são organizados por disciplinas. Tais Eixos se articulam em temas e assuntos que serão desenvolvidos por meio de atividades didático-pedagógicas diversificadas, envolvendo teoria e prática a partir de exposições, palestras, estudos de casos, seminários, oficinas e outros.

Além disso, incluem-se nesta organização teórico-metodológica de ensino as práticas pedagógicas antecipadas à docência, como os estágios e as atividades complementares, como a possibilidade do graduando participar do Clube de Ciências da UFPA, projeto existente há trinta anos que congrega ensino, pesquisa e extensão, desenvolvendo atividades de Iniciação Científica infanto-juvenil.

Para o diretor adjunto da Faculdade de Educação Matemática e Científica (FEMCI), Wilton Rabelo Pessoa, “tais atividades diferem das disciplinas usuais, porque são organizadas de forma a incluir a realização de outras atividades subsequentes programadas e programáveis ao nível da prática”. Para saber mais sobre o curso de Licenciatura Integrada em Educação em Ciências, Matemática e Linguagens (LIECML), acesse o folder das inscrições. Mais detalhes para se inscrever no Processo Seletivo Especial da UFPA (PSE-2010), clique aqui.

Texto: Igor de Souza – Assessoria de Comunicação da UFPA
no endereço: www.ufpa.br

quarta-feira, abril 21, 2010

Tiradentes

Joaquim José da Silva Xavier nasceu em 1746 na Fazenda Pombal, distrito de São João del Rey, em Minas Gerais. Participante da Conjuração Mineira - organizada para conquistar a independência do Brasil -, foi executado no dia 21 de abril de 1792, no Rio de Janeiro.

Em 1870 o Movimento Republicano o elegeu como mártir de nossa história. O feriado data de 1890. Aliás, Tiradentes é o único brasileiro cuja data de morte se comemora com um feriado em todo o país.

Fonte: www.historiadigital.org

segunda-feira, abril 19, 2010

A questão do gênero

Para as turmas do 2º ano do Ensino Médio e 1ª etapa do EJA!

Leitura complementar sugerida no endereço:

http://www.uepg.br/nupes/Genero.htm

Dia do Índio


Saiba mais sobre Nomes e Classificações dos Índios:

A história indígena é uma história de enganos e incompreensões, a começar pelo próprio vocabulário construído no Ocidente para identificar esses povos.

o Índio: A palavra índio deriva do engano de Colombo que julgara ter encontrado as Índias, o "outro mundo", como dizia, na sua viagem de 1492. Assim, a palavra foi utilizada para designar, sem distinção, uma infinidade de grupos indígenas;

o Gentio: O coletivo gentio foi utilizado pelos jesuítas. Com o tempo, o vocábulo gentio ou pagão passou a significar o oposto de cristão, pois no entender dos padres, os gentios eram "governados pelo demônio";

o Inimigos ou contrários: Expressão utilizada para diferenciar os nativos que não pertenciam aos grupos considerados pelos colonizadores como aliados;

o Negros da terra ou negros brasis: Duas expressões utilizadas pelos grupos escravocratas para designar genericamente os índios e diferenciá-los dos negros da Guiné, outro termo genérico usado, no caso, para os africanos;

o Índios mansos e índios bravos: No século XIX surgiu uma nomenclatura mais simplificada para designar as populações nativas: índios mansos, isto é, controlados; índios bravos, a saber, hostis ou bárbaros.

As classificações dos grupos indígenas

Para identificar melhor os índios, os colonizadores os classificaram em Tupi (ou Tupinambá) e Tapuia.
o Tupis designava os povos que, pela semelhança de língua e costumes, predominavam no litoral no século XVI.

o Tapuias, correspondia aos "outros" grupos. Isto é, aos que não falavam a língua que os jesuítas chamaram de "língua geral" ou "língua mais usada na costa do Brasil", como se expressou Anchieta, o primeiro a compor uma gramática da língua tupi.

Portanto, nunca houve um grupo cultural ou linguístico "tapuia". Este é um vocábulo tupi utilizado para designar os povos de outros troncos ou famílias linguísticas.

Esta classificação foi muito importante para o registro das informações sobre os índios produzidas pelos portugueses, franceses e outros europeus. Sem os relatórios dos colonizadores, as crônicas dos viajantes, a correspondência dos jesuítas e as gramáticas da "língua geral" e de outras línguas, quase nada se poderia saber sobre os nativos, sua cultura e sua história.

Fonte: www.ibge.com.br

quinta-feira, abril 15, 2010

O surgimento da Sociologia

Atenção Turmas do 1º ano do Ensino Médio e da 1ª etapa do EJA!

Para leitura complementar:

COMO SURGIU A SOCIOLOGIA?

A sociologia, ciência que tenta explicar a vida social, nasceu de uma mudança radical da sociedade, resultando no surgimento do capitalismo.

O século XVIII foi marcado por transformações, fazendo o homem analisar a sociedade, um novo "objeto" de estudo. Essa situação foi gerada pelas revoluções industrial e francesa, que mudaram completamente o curso que a sociedade estava tomando na época. A Revolução Industrial, por exemplo, representou a consolidação do capitalismo, uma nova forma de viver, a destruição de costumes e instituições, a automação, o aumento de suicídios, prostituição e violência, a formação do proletariado, etc. Essas novas existências vão, paulatinamente, modificando o pensamento moderno, que vai se tornando racional e científico, substituindo as explicações teológicas, filosóficas e de senso comum.

Na Revolução Francesa, encontra-se filósofos a fim de transformar a sociedade, os iluministas, que também objetivavam demonstrar a irracionalidade e as injustiças de algumas instituições, pregando a liberdade e a igualdade dos indivíduos que, na verdade, descobriu-se mais tarde que esses eram falsos dogmas. Esse cenário leva à constituição de um estudo científico da sociedade.

Contra a revolução, pensadores tentam reorganizar a sociedade, estabelecendo ordem, conhecendo as leis que regem os fatos sociais. Era o positivismo surgindo e, com ele, a instituição da ciência da sociedade. Tal movimento revalorizou certas instituições que a Revolução Francesa tentou destruir e criou uma "física social", criada por Comte, "pai da sociologia". Outro pensador positivista, Durkheim, tornou-se um grande teórico desta nova ciência, se esforçando para emancipá-la como disciplina científica.

Foi dentro desse contexto que surgiu a sociologia, ciência que, mesmo antes de ser considerada como tal, estimulou a reflexão da sociedade moderna colocando como "objeto de estudo" a própria sociedade, tendo como principais articuladores Auguste Conte e Émile Durkheim.

Fonte: www.mundociencia.com.br

Processo Seletivo Especial / Ufpa

Já está disponível no site do Centro de Processos Seletivos da Universidade Federal do Pará (CEPS/UFPA) o Edital do Processo Seletivo Especial (PSE), que se refere às vagas remanescentes do último concurso aplicado pela Instituição para ingresso de candidatos ao ensino superior (PSS 2010). Ao todo, 972 vagas não preenchidas serão reofertadas para a disputa que deve ocorrer no dia 23 de maio, entre 8h e 12h.

As inscrições para o certame estarão abertas a partir das 14h do dia 16 de abril, prosseguindo até as 23h do dia 3 de maio, somente via internet, também pelo site do CEPS. As vagas de graduação disponíveis estão nos campi de Belém (95), Abaetetuba (99), Altamira (142), Bragança (66), Breves (100), Cametá (10), Castanhal (76), Marabá (344) e Soure (40). As provas serão aplicadas em todos os campi onde há vagas, com exceção de Cametá. Os candidatos às vagas deste Campus deverão realizar a prova em Abaetetuba.

A prova do PSE constará de 40 questões de múltipla escolha, sendo cinco de cada disciplina (Língua Portuguesa, Literatura, Geografia, História, Biologia, Química, Física e Matemática), além de uma redação. Os candidatos aos cursos de Ciências da Arte (Artes Visuais, Dança, Música e Teatro), ofertados apenas no Campus da capital, deverão prestar exame de habilidades no dia 16 de maio.

Poderão solicitar isenção da taxa de participação no Processo os candidatos comprovadamente em situação de vulnerabilidade social. As inscrições de isentos deverão ser efetuadas no período de 16 a 18 de abril. Para obter a isenção das taxas, os estudantes devem estar inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico). Quem não participa do CadÚnico e tiver baixa renda deve comprovar a condição de hipossuficiência por meio da apresentação dos documentos, nos dias 19 e 20 de abril. O resultado das isenções deferidas será divulgado a partir do dia 29 de abril.

Os inscritos que solicitarem a concorrência pelo sistema de cotas deverão também comprovar essa condição por meio de entrega de documentos a ser realizada no CEPS, nos dias 3 e 4 de maio. O pagamento dos inscritos via internet, no valor de R$ 45, poderá ser efetuado por boleto bancário, pagável em qualquer agência, até o dia 4 de maio. De acordo com a diretora do Centro de Processos Seletivos, professora Marilucia Oliveira, a previsão de entrega do resultado do PSE é para a primeira quinzena do mês de junho.

Texto: Jéssica Souza – Assessoria de Comunicação da UFPA
no endereço: www.ufpa.br

segunda-feira, abril 12, 2010

Uepa divulga calendário de provas do PRISE e PROSEL 2011

Leia o Edital e outras notícias aqui.

Lei que incluiu filosofia e sociologia na grade curricular do ensino médio abre vagas para professores

RIO - A lei que torna obrigatória a inclusão de sociologia e filosofia em todas as séries do ensino médio, publicada em junho de 2008 pelo Ministério da Educação (MEC), abriu um amplo mercado para professores das duas disciplinas. Reportagem de Mariana Belmont, publicada na edição deste domingo do Globo, mostra que, somente na rede pública estadual do Rio, que atende hoje a cerca de 700 mil alunos no ensino médio, há no momento um déficit de 1.084 docentes de filosofia e 1.115 de sociologia.

Para minimizar o problema, a Secretaria estadual de Educação realizou recentemente concurso público, no qual 631 candidatos foram aprovados. Segundo a secretária Tereza Porto, no entanto, nem todos atendem à convocação e, por isso, é provável que em breve um novo concurso seja realizado. Para a secretária, o problema se deve à falta de profissionais disponíveis no mercado e não ocorre apenas no Estado do Rio, mas em todo o país.

- O volume de profissionais é inferior à demanda. E nas universidades do Rio há cursos tanto de filosofia quanto de sociologia... imagina a situação em estados que não tenham - opina, afirmando que o número de professores da rede era necessário apenas para as disciplinas exigidas anteriormente. - Quando passamos a cumprir a nova legislação, tivemos essa carência grande.

A secretária de Educação entende que o valor do salário de R$ 732,10 por uma jornada de 16 horas semanais, pago a professores de todas as disciplinas do ensino médio, é compatível com a carga horária exigida. Mas, pelos valores do Sindicato das Escolas Particulares no Estado do Rio de Janeiro (Sinepe-RJ), o salário se assemelha apenas ao piso pago aos docentes do ensino médio da rede particular, que é de R$ 11,82 a hora-aula: para uma carga horária de 16 horas semanais, o salário ficaria em R$ 756,48/mês. Numa escola particular com unidades no Recreio e na Tijuca, entretanto, o valor da hora-aula pago aos docentes é de R$ 45,78. Em escolas privadas da Barra da Tijuca, de maneira geral, o valor varia entre R$ 20,46 e R$ 47, dependendo do tempo de serviço do professor.

Coordenador de Filosofia da Secretaria municipal de Educação de Búzios até o ano passado e professor do colégio Anglo Americano, na Barra da Tijuca, o mestre em filosofia da educação Sílvio Souza afirma que não encontrou professores da disciplina para atender à demanda na rede do município da Região dos Lagos. Segundo Souza, o problema vem do pequeno número de profissionais das duas disciplinas que se formam por ano nas universidades:

- Fiz os cursos da UERJ e da UFRJ. Numa turma só se formaram quatro pessoas, e na outra, três. Quando o jovem percebe que vai ter que estudar muito, ele abandona o curso.

Fonte: http://oglobo.globo.com

sexta-feira, abril 09, 2010

UFPA- indígenas estudantes

Dos 5.257 estudantes que se tornaram calouros da Universidade Federal do Pará no início do ano, 63 compõem o primeiro grupo de universitários indígenas.

Continue lendo...

Seduc recebe recursos do MEC

A Secretaria de Estado de Educação informa aos servidores e a todos os trabalhadores da educação que, em resposta ao trabalho árduo, mas extremamente importante, que vem promovendo para a melhoria da educação em todo o Estado, recebeu nesta segunda-feira (05), a grata notícia, de que, por meio da Medida Provisória nº 484/2010 da Presidência da República e da Resolução nº 04 do dia 01/04/2010 do Conselho Deliberativo do FNDE/MEC, foram liberados recursos da ordem de R$164.460.400,00 (Cento e sessenta e quatro milhões, quatrocentos e sessenta mil e quatrocentos reais), pertinentes ao Programa Especial de Fortalecimento do Ensino Médio. Os recursos deverão ser aplicados exclusivamente na manutenção e desenvolvimento do ensino Médio público estadual, de acordo com o que estabelece o art. 70 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional). A Seduc reconhece o compromisso do governo federal em assegurar educação de qualidade a todos os brasileiros, de acordo com o que preceitua a Constituição Federal.

Ascom /Seduc
09/04/2010 15:44:00
Fonte: www.seduc.pa.gov.br

quinta-feira, abril 08, 2010

ProUni tem regras definidas para bolsas remanescentes

O Programa Universidade Para Todos (ProUni) definiu as regras para concorrer às vagas remanescentes do primeiro semestre de 2010. De acordo com portaria divulgada no Diário Oficial, estudantes que já estejam matriculados em faculdades e que atendam aos pré-requisitos para as bolsas podem concorrer às vagas.
A distribuição do benefício será feita pelas próprias universidades e as instituições têm até 16 de abril para emitir termo de concessão de bolsas.
O candidato deve ter prestado o Enem 2009, e ter obtido nota mínima de 400 pontos na média das cinco notas, além de não ter zerado na redação. A renda familiar deve estar dentro das normas do programa.

Fonte: noticias.terra.com.br
07 de abril de 2010 • 12h46

domingo, abril 04, 2010

Feliz Páscoa!


RAFFAELLO SANZIO
Urbino, 1483 - Roma, 1520

Imagem em blogstoriasessenciais.blogspot.com/

Conteúdos de Sociologia - 1º ano

1º Bimestre

1. Processo de construção do conhecimento humano e formação do pensamento sociológico.
1.1. A Revolução Industrial, formação das Ciências Sociais e o surgimento da Sociologia como Ciência.

2º Bimestre

2. A questão do método sociológico e as principais correntes sociológicas.
2.1. Augusto Comte e o pensamento positivista.
2.2. Durkheim e o estudo dos fatos sociais.
2.3. O pensamento marxista e o estudo das classes sociais.
2.4. A análise compreensiva de Weber e a ação social.

3º Bimestre

3. Conceitos fundamentais de Sociologia
3.1. Entender o processo de socialização como fator de humanização.
3.2. A formação dos grupos humanos, suas interrelações e transformações.
3.3. Contatos sociais, interação social, grupos sociais.
3.4. Comunidade, sociedades e controle social. (Diferenciar os significados de comunidade e sociedade a partir da noção de territorialidade, temporalidade, das relações interpessoais, da estrutura de poder e produção).
3.5. Instituições sociais e controle social - significado de instituição e o seu papel, principais instituições (Igreja, família, escola etc.).
3.6. O controle social como princípio de normatização das relações interpessoais (moral e ética) e a crise dos valores na sociedade atual.

4º Bimestre

4. Cultura e ideologia
4.1. Identidade étnico-cultural, diversidade e etnocentrismo.
4.2. Indústria cultural, meios de comunicação de massa e mídia.
4.3. Sustentabilidade socioambiental.

sábado, abril 03, 2010

Conteúdos de Sociologia - 2º ano

1º Bimestre

1. Cultura e dominação
1.1. A questão do gênero.
1.2. Ética, cidadania e as relações interpessoais.
1.3. O multiculturalismo.

2º Bimestre

2. Concepções de Estado e poder Político.
2.1. O papel do Estado na formação da cidadania.
2.2. Tipos de Estado (ditatorial, democrático, social-democrático, estado socialista).
2.3. Modelo de Estados modernos e de economia contemporânea: Estado Liberal, Bem-Estar Social, neoliberalismo e socialismo.
2.4. Globalização, neoliberal e neo-solidária.

3º Bimestre

3. Organização Social do Trabalho: emprego, desemprego, subemprego e tempo livre.

4º Bimestre

4. Movimentos Sociais.
4.1. Movimento sindical, movimentos urbanos, juvenis, ecológicos, reforma agrária, de gênero, de opção sexual, étnicos.
4.2. Questões e Problemas Sociais da Contemporaneidade.
a) Violência: (física e simbólica)
b) Marginalidade.
c) Pedofilia.
d) Massificação das drogas.

sexta-feira, abril 02, 2010

Conteúdos de Sociologia - 3º ano

1º Bimestre

1. A história da formação do pensamento sociológico brasileiro.
1.1. Origens do século XIX à Revolução de 1930.
1.2. A década de 1930 e o surgimento da análise sociológica brasileira.
1.3. A contribuição dos principais teóricos brasileiros.

2º Bimestre

2. A questão do método de investigação científica e a pesquisa social.
2.1. Os valores sociais enquanto instrumento de manutenção ou transformação da sociedade.
2.2. A questão religiosa.
2.3. O problema étnico-racial.

3º Bimestre

3. Problemática da dependência versus desenvolvimento.
3.1. A questão da Amazônia: soberania, internacionalização e sustentabilidade.
3.2. Ecologia, biodiversidade e bioética.

4º Bimestre

4. Tecnologia e sociedade.
4.1. Como a tecnologia está transformando as relações sociais.
4.2. Internet e outros meios de comunicação de massa.
4.3. Tecnologia estético-corporal e o consumismo.

5. Modernidade e Sociedade.
(sugestão de conteúdo)

quinta-feira, abril 01, 2010

Inclusão do aluno com deficiência em escola regular é debatido

“Não são os diretores nem os professores que me incluem. São meus colegas de classe. Eles me dão comida, me levam ao banheiro, me incluem de verdade”, contou David Souza, conselheiro nacional da juventude da Conae, que teve paralisia infantil.

A inclusão desses alunos tem sido bastante discutida em nossas Jornadas Pedagógicas, principalmente devido às condições que o sistema proporciona ou não proporciona. A fala de David Souza quanto aos colegas de classe lembra-me de alunos inseridos nas turmas da Escola Vilhena Alves, principalmente. Eu acrescentaria também a ajuda para a atualização dos cadernos, para cumprir as tarefas. Como consequência do processo de inclusão, a cooperação se estabelece, constituindo-se um processo positivo.

Sobre a notícia, acesse:

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=15275

Conferência Nacional de Educação aprova número máximo de alunos por turma

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