A família de Vladimir Herzog recebeu hoje (15), durante ato público da
68 ª Caravana da Anistia, organizada pela Comissão de Anistia do
Ministério da Justiça, o novo atestado de óbito do jornalista, torturado
e morto nas dependências do DOI-Codi, em 1975, durante a ditadura
militar. O novo atestado aponta como causa da morte lesões e maus-tratos
sofridos por Herzog durante interrogatório no DOI-Codi, orgão de
repressão do regime militar. Na versão anterior, sustentada pelo
Exército na época, a causa apontada foi asfixia mecânica por
enforcamento, indicando que o jornalista teria cometido suicídio.
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Durante a cerimônia, no Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP), foi dada a declaração de anistia política post mortem
ao estudante Alexandre Vannucchi Leme. Além de estudar na USP,
Vannucchi militava na Ação Libertadora Nacional (ALN). Ele foi morto em
17 de março de 1973, aos 22 anos, após ser preso na cidade
universitária. O estudante também foi torturado e assassinado nas
dependências do DOI-Codi e teve o corpo enterrado na Vala de Perus, em
um buraco forrado de cal para acelerar a decomposição.
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